quinta-feira, 28 de julho de 2011

BLOG A MEIO GÁS

Estando num período de férias desportivas, a informação sobre aquilo que se faz no nosso clube também é menor. Razão que justifica a pouca actualização do blog nestes últimos dias. Após o período de férias (até meio de Agosto), o blog voltará a ter a dinâmica desejada, informando da melhor forma os nossos adeptos.
Votos de boas férias!

domingo, 10 de julho de 2011

O CAPITÃO DE EQUIPA POR VALTER PAGAMIM

A Liderança

Sendo a característica mais importante para um capitão de equipa é importante entendermos a liderança como:
“Capacidade de um indivíduo para influenciar, motivar e habilitar outros a contribuírem para a eficácia e sucesso da equipa de que são membros.” (GLOBE- Global Leadership and Organizational Effectiveness)
Muitas vezes confundimos liderança com gestão, que apesar de serem funções diferentes têm uma forte ligação. Neste contexto:
Gerir - Consiste em provocar, realizar, assumir responsabilidades, comandar. Gestão é um relacionamento de autoridade.
Liderar - Significa exercer influencias, guiar, orientar. Liderança é uma influência do relacionamento
Sendo o capitão de equipa um líder dentro de campo e não um gestor, cabe ao mesmo exercer influencias, guiar e orientar o grupo através do seu relacionamento.
É importante para o líder/capitão entender que cada colega é uma pessoa diferente e tem uma forma diferente de reagir a cada atitude ou situação.
Qual a relevância da liderança e da gestão para a eficácia de um grupo?
Ambas são necessárias mas em situações diferentes.
- Liderança para ambientes turbulentos.
- Gestão para ambientes mais estáveis
Tende-se a explicar os resultados de um grupo através das características e comportamentos dos líderes (personalizar). No caso do futebol temos o exemplo dos capitães de equipa: se a atitude de uma equipa é muito forte, tende-se a responsabilizar o capitão por esse facto.

Traços e Competências Relevantes no Líder/Capitão
l  Energia e tolerância ao stress: Tomada de decisões em ambientes hostis e com limitações de tempo. Boa relação com a responsabilidade.
l  Auto-confiança: Enfrentar tarefas difíceis e motivar os outros. Gosto pelos objectivos desafiantes e persistência perante os obstáculos.
l  Maturidade emocional: Consciência das suas capacidades, entendimento da crítica. Mais controlados e menos impulsivos. Muito cooperativos.
l  Honestidade/integridade: Actuar de acordo com os valores que os responsáveis (treinadores, directores) estipularam e lidar com os outros de forma não manipulativa.
l  Motivação para o êxito: Tomar iniciativa, desejar alcançar sempre os objectivos, e persistir perante a adversidade.
l  Motivação para o poder social: ser assertivo, o poder é usado para organizar e dirigir as actividades de grupo. Impor disciplina (ex: organizar equipa para transportar as balizas num treino).

Não se combinam num só líder/capitão todos os padrões, mas a combinação de alguns podem ser apropriados para diferentes situações.
Para conseguir o sucesso desejado o líder/capitão deve desenvolver algumas técnicas de relacionamento interpessoal (relacionamento com as outras pessoas):
- Sensibilidade social (entender a realidade e os sentimentos de cada colega)
- Capacidade de comunicação
- Conhecimentos acerca do comportamento dos colegas
Estas técnicas permitem estabelecer empatia, tacto, diplomacia e resolver conflitos.

Comportamentos do líder/capitão


- Cria a impressão de que é competente
- Visão optimista de um futuro possível
- Molda papeis
- Gere expectativas dos colegas e expressa-lhes confiança.
- Desperta no grupo sentimentos de missão

Poder e Autoridade

O poder, a autoridade e o controlo são funções que estão intimamente ligadas ao líder/capitão de equipa. Desde já é importante dizer que “o poder tem má reputação”, ou seja, o poder muitas vezes é mal aceite dentro de um grupo.
O poder é a capacidade efectiva de um indivíduo influenciar o comportamento de outro. O poder refere-se à habilidade para influenciar mas não ao direito de o fazer (ex: um assaltante armado consegue fazer a vítima entregar a carteira mas não tem o direito de o fazer).
A autoridade consiste na legitimidade atribuída para exercer o poder (definição do capitão de equipa por parte dos treinadores).
Existem 3 tipos básicos de poder (Etzioni):
- Coercivo: envolve aplicação ou ameaças físicas e/ou psicológicas.
- Remunerativo: no controlo dos incentivos e recompensas.
- Normativo: deriva da estima e do prestígio das pessoas.
Como é lógico, o líder/capitão deve de exercer o tipo de poder normativo, conseguindo de forma natural influenciar o comportamento dos colegas, através do comportamento exemplar, comunicação e convicção nas ideias que transmite.
A obediência à autoridade (líder/capitão), está limitada pela zona de aceitação de cada indivíduo, que consiste na capacidade de aceitação daquilo que lhe é proposto. O tamanho da zona de aceitação varia de individuo para individuo, porém existem vários factores que podem alterar o tamanho dessa zona:
- Os incentivos
- A personalidade de cada indivíduo
- As recompensas que cada individuo pode obter com um certo comportamento
- O medo de perder o lugar
- A conformidade com o resto do grupo
Cabe ao líder/capitão arranjar as suas próprias estratégias para entrar na zona de aceitação dos colegas.
Entendendo que a autoridade é apenas uma “autorização” para obter o poder, é importante que o líder/capitão a saiba utilizar de forma correcta, visando o bem-estar e o cumprimento dos objectivos da equipa.

Inteligência Emocional e Comunicação

O líder/capitão tem que se destacar dentro da equipa por possuir uma inteligência emocional acima da média. Essa inteligência emocional consiste num controlo rigoroso das suas emoções, transmitindo aos seus colegas sempre:
- Confiança
- Segurança
- Optimismo.
Cabe também ao líder/capitão analisar o comportamento dos colegas e corrigir alguns erros de comportamento e de atitude que possam existir. Tem de ter sensibilidade para detectar cada situação e agir em conformidade com o quadro seguinte:
Níveis de maturidade dos colaboradores
M4
Empenhado e competente
M3
Não é empenhado
Mas é competente
M2
É empenhado
Mas incompetente
M1
Não é empenhado
Nem competente
Estilos de liderança apropriados
E4
Encarregar
Observar
Monitorizar
E3
Participar
Encorajar
Comprometer
E2
Explicar
Clarificar
Persuadir
E1
Guiar
Dirigir
Dar ordens
Tarefa do líder
Baixa
Baixa
Elevada
Elevada
Relacionamento do líder
Baixo
Elevado
Elevado
Baixo

Para conseguir ter sucesso na sua intervenção, o líder/capitão deve ter em conta não só a linguagem verbal mas também a linguagem não verbal (expressão corporal). Como exemplo podemos ter em conta uma situação em que se está a dar um raspanete e a sorrir, como é lógico o sucesso da intervenção não vai ser o desejado. É importante ter em conta que a linguagem corporal deve de estar em conformidade com a linguagem verbal (ex: incentivar a equipa a subir no terreno e bater palmas ao mesmo tempo).

Para uma melhor intervenção é importante o líder/capitão ser:

- Optimista
- Encorajador e progressivo
- Compreensível que nem todas as acções são bem feitas
- Positivo e introduzir correcções
- Gerir comentários do exterior (dos treinadores, directores, adeptos, pais).


Para facilitar a abertura ou disposição com que o colega recebe uma rectificação é importante começar essa intervenção com um elogio às qualidades do mesmo, antes de o rectificarmos. Desta forma o colega irá ter uma melhor disposição para receber a informação. A este método de actuação chama-se Técnica de Sandwich ou Técnica Mista. Esta técnica consiste em:

- Começar por um reforço positivo, ou seja, dizer algo que o colega goste de ouvir, de modo a segurar a sua atenção.

- Orientações/ instruções futuras de forma a rectificar algo que não esteja bem.

- Por ultimo um reforço complementar, pode ser uma mensagem optimista ou motivacional.

Exemplo: Intervenção do capitão de equipa com um colega que esteja desatento numa palestra do treinador:

“Ronaldo, tens treinado muito bem e tens uma técnica muito boa. Agora tens de estar mais atento senão não vais conseguir fazer o que está a ser pedido. Acredito que se te focares no que o mister está a dizer vais fazer um grande jogo!”

Para se ser um bom líder/capitão é importante saber analisar cada caso e conseguir auxiliar os treinadores quer na mensagem a passar à equipa, quer na resolução de alguns problemas que possam existir na equipa.
O líder/capitão tem de ter uma forte orientação altruísta, nunca esquecendo que a equipa é a prioridade, e a mesma é constituída por todos os seus colegas. Desta forma o capitão tem de ser o elo de ligação entre os treinadores e os colegas, entendendo as mensagens que os treinadores querem transmitir à equipa e mantendo uma forte comunicação com eles.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

RECORDANDO O PASSADO

Como é normal na maioria dos clubes o ÁGUIAS DE CAMARATE também tem uma história da sua fundação e nela consta o seguinte. Nos finais dos anos 40 um grupo de jovens da nossa freguesia, que trabalhavam em várias fábricas de Sacavém, resolveram fazer um clube para entrar em torneios de futebol que se realizavam na altura, tendo adquirido os equipamentos ao então Águias de Sacavém, daí o nome e fundação do GRUPO DESPORTIVO ÁGUIAS DE CAMARATE. Fundação que veio a acontecer no dia 01/08/1950 tendo como sede provisória uma dependência da conhecida taverna do Verdasca posta à disposição pelo proprietário na altura.
Geralmente a formação de um clube arrasta outras pessoas e outras ideias, tendo sido decidido então alugar-se um antigo lagar no beco dos barbantes que, funcionou durante vários anos como a primeira sede social do Águias. Filiou-se o clube na Associação Futebol de Lisboa e fez-se o campo de futebol, obra que na altura foi considerada heróica, devido primeiro às incidências do terreno e aos meios disponíveis então (começo dos anos cinquenta), mas a
carolice no Águias nunca foi uma palavra vã e as dificuldades eram sempre superadas. Progressivamente o clube foi ganhando prestígio e respeito a nível distrital, tendo conquistado alguns títulos (ver palmarés em baixo).
Mas o clube não se resume ao futebol, na altura tinha também uma equipa de atletismo que, ganhava praticamente tudo a nível de corridas populares e a parte cultural tinha também o seu cantinho, que hoje ainda se recorda com muita saudade e carinho. Tratava-se de um grupo cénico que fez várias actuações, com o intuito de angariar fundos para melhoramentos no clube. E que dizer das famosas marchas populares do Águias? tendo inclusive uma delas obtido um segundo lugar num concurso no Coliseu dos Recreios em que participavam todas as marchas da grande Lisboa.
O Águias continuava com uma dinâmica imparável e no final dos anos 50, dá o salto da sede do Beco dos Barbantes, para as actuais instalações, e aqui tem sido um redobrar de esforços até aos nossos dias.
Na década de 90, uma nova Direcção alicerçada numa mescla de juventude e experiência,  deu um novo impulso para melhoramentos do Parque de Jogos e Sede, assim como um novo Autocarro.  Tudo isto teve o seu corolário no dia 27/07/1993, com a realização da escritura da compra da Sede, meta a que se propôs a Direcção.
Outro marco importante na vida do clube deu-se em 15/08/2001, com a inauguração do campo sintético, assim como a construção de um campo de apoio para treinos.
Resumindo, o Águias alugou um quintal e um prédio degradado e a carolice, o esforço e a dedicação de muitos sócios, amigos e várias direcções que ao longo destes anos serviram o clube e erigiram uma das melhores sedes sociais do concelho de Loures, onde pontificam salas de trabalho, de reuniões e lazer, um ginásio e um restaurante bar. O ginásio movimenta muitos atletas diariamente, apesar de já ter tido ginástica, nos dias de hoje temos uma reconhecida academia no que a kickboxing diz respeito. Existe na nossa sede uma obra que personifica a raça e a vontade dos obreiros deste clube, trata-se de um túnel escavado manualmente e que dá acesso ao nosso bar que tem um comprimento de 15 metros por 2 de altura e 1,25 largura.

Em jeito de conclusão, fica uma palavra também para os atletas, treinadores, massagistas que, com o seu esforço e dedicação prestigiaram e continuam a prestigiar o G.D. Águias de Camarate.
Como é óbvio tudo o que atrás foi descrito, seria impossível sem o apoio da Câmara Municipal, da Junta de Freguesia, comércio e industria local, assim como de todos os sócios e amigos do clube.
A História do clube continua a fazer-se todos os dias, continua a ser necessário muita carolice, dedicação e esforço de todos para ultrapassar os próximos desafios e engrandecer ainda mais o nome do GRUPO DESPORTIVO ÁGUIAS DE CAMARATE. É importante dar a conhecer que neste momento o clube encontra-se sem qualquer divida, situação essa que em muito nos orgulha!

VEM PARTICIPAR NA NOSSA HISTÓRIA!


PALMARÉS DO FUTEBOL SÉNIOR

Finalista derrotado taça de Lisboa - Época 59/60
Campeão Distrital III Divisão - Época 77/78
Campeão Distrital II Divisão - Época 78/79
Vice-campeão Distrital I Divisão - Época 79/80
Disputa III Divisão Nacional - Época 80/81
Ponto Alto - Eliminatória da Taça de Portugal com Sporting de Braga em 07/11/1982 (derrota por 1-2 a dois minutos do fim)
Campeão Distrital da I Divisão - Época 95/96
Subida à III Divisão Nacional - Época 96/97
Subida à II Divisão Nacional - Época 98/99

terça-feira, 5 de julho de 2011

EQUIPAS TÉCNICAS PARA A 2011/2012

Já são conhecidas as equipas técnicas para a época 2011/2012 do Grupo Desportivo Águias de Camarate. Neste novo projecto que conjuga a "prata da casa" com alguns novos treinadores e delegados, está bem presente a ideia de melhorar a formação desportiva e social dos nossos atletas. Para tal, sendo a organização um aspecto primordial, a Coordenação do Futebol estará a cargo de Frederico Dias, sendo as equipas técnicas:

JUNIORES
TREINADOR PRINCIPAL – Hugo Cardoso
TREINADORES ADJUNTOS – Victor Santos, Joel
DELEGADO – Carlos Augusto

JUVENIS
TREINADOR PRINCIPAL – Mário Reis
TREINADORES ADJUNTOS – João Barros
DELEGADO – Frederico Dias

INICIADOS
TREINADOR PRINCIPAL – Valter Pagamim
TREINADORES ADJUNTOS – Jorge Rodrigues
DELEGADO – Fernando Costa

INFANTIS
TREINADOR PRINCIPAL – Nelson Moreira
TREINADORES ADJUNTOS – Nuno Pires
DELEGADO – António Romão

ESCOLAS A
TREINADOR PRINCIPAL – Valter Pagamim
DELEGADO – Rui Pagamim

ESCOLAS B
TREINADOR PRINCIPAL – Luís Carvalho
DELEGADO – Fernando Figueiredo

PRÉ ESCOLAS TURMA DE 2003
MONITOR – Jorge Santos
MONITOR – Adriana Augusto
MONITOR – Pedro Pereira

CONTAMOS COM O TEU APOIO AO LONGO DA ÉPOCA!

domingo, 3 de julho de 2011

Periodização Táctica por Mário Reis

O nosso treinador de juvenis Mário Reis, participou nas I Jornadas Técnico-Científicas de Futebol do ISCE, elaborando um artigo sobre o actual tema Periodização Táctica. Num evento em que participaram personalidades como Stefan Schwars (ex-atleta do Benfica), Pedro Henriques (ex Árbitro de Futebol), Jorge Castelo, Mitchell van der Gaag (ex-atleta do Marítimo e treinador), entre outros, cabe ao Grupo Desportivo Águias de Camarate congratular o treinador Mário Reis pela participação.
Deixamos também aqui no blog, embora noutro formato, o artigo do Mário Reis:

PERIODIZAÇÃO TÁCTICA


Introdução
O jogo de futebol é muito complexo, o que leva a que haja várias maneiras de o interpretar e, como consquência, diferentes formas de o treinar. O objectivo deste projecto é de dar a conhecer uma forma de ver e interpretar o treino: a Periodização Tácrica.

O que é a periodização Táctica?
A periodização táctica é, segundo Mourinho, (2001) “Aspecto particular da programação, que se relaciona com uma distribuição no tempo, de forma regular, dos comportamentos tácticos de jogo, individuais e colectivos, assim como, a subjacente e progressiva adaptação do jogador e da equipa a nível técnico, físico, cognitivo e psicológico”.

Periodização Convencional Vs Periodização Táctica
A periodização convencional foi desenvolvida por Matveyev tendo em mente o treino de desportos individuais. Vejamos o que Mourinho diz em relação á utulização desta periodização tradicional nos desportos colectivos: “...,em meu entender, uma coisa é um desporto individual com um homem a ser separado para um determinado objectivo e outra é um desporto colectivos onde um homem, por si só, nada vale.” “...porque o homem é um ser completo e , onze homens à procura de um objectivo é completamente diferente de um homem à procura de um objectivo. ” (Mourinho, J. in Oliveira et al. (2006):134) . Vejamos agora na prática as diferenças entre os dois tipos de periodização, usando como exemplo um treino de recuperação: na periodização convencional os treinos de recuperação são corridas de baixa intensidade. Vejamos agora o exemplo que Mourinho dá para o mesmo objectivo: “Por exemplo, no 7x3 que voçês viram, eu dizia aos 3 jogadores em situação defensiva “não quero que vocês corram...estão em recuperação.”...Queria apenas que simulassem uma pressão e que e que a simulassem de uma forma conjunta, com interligação.” (Mourinho, J. in Oliveira et al. (2006):134)


Princípios e Sub-princípios  da Periodização Táctica

Principio da Especificidade: este conceito de espeficidade remte-me à ideia que os exercícios planeados, deverão ser baseados na estrutura do jogo da equipa, na forma de jogar da equipa (Teodorescu, 1977). Assim, percebe-se que todos os momentos do processo serão contextualizados pelo jogar que pretendemos para a equipa, até nos pequenos princípios de jogo dev-se promover a linguagem comum, que o da equipa deve aspirar (Gomes,2006).

Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade: Tamarit (2007) afirma que esse princípio é o encarregado de regular a relação existente entre esforço e recuperação. Neste princípio, é necessário que se obedeça a uma alternância horizontal ao nível do tipo de contracção dominante, segundo variáveis como tensão, velocidade e duração da contracção muscular.

Princípio da progressão Completa: A informção transmitida, numa fase inicial, deve ser genarelizada, informação para os atletas terem uma ideia global das ideias do treinador e do modelo de jogo. Depois da assimilição das ideias globais, o treinador deve, agora, detalhar a informação seja ela ao nível técnico ou táctico, para assim, os atletas alcançarem a rentabilização desejada.

Princípio das Propensões: Segundo Tamarit (2007), o princípio das propensões consiste em fazer aparecer um grande número de vezes o que queremos que os nossos jogadores adquiram, provocando assim a repetição sistemática.

Princípio da “desmontagem” e hierarquização dos princípios de jogo: Este princípio basea-se na “simplificação da estrutura complexa do jogo”. O treinador deve aprensentar situações menos complexas para facilitar a aquicisão prática dos objectivos. Segundo Brito (2003) os princípios de jogo são linhas orientadoras básicas que coordenam as atitudes e comportamentos táticos dos jogadores quer no processo ofensivo, quer no processo defensivo, bem como nas transições.

Sub-princípo Descoberta Guiada: Neste caso o treinador é visto como alguém que não impõe as suas ideias mas que “conduz” a equipa. Os atletas ajudam o treinador a decidir aspecto de modelo de jogo, tendo em conta as crenças e dificuldades sentidas pelos atletas em exercícios, treino e no jogo.

Sub-princípio da Liderança: Neste caso o plano de trabalho e as suas linhas orientadoras, devem ser seguidos, de forma rigorosa mas sempre dando a ideia de que todos são parte fundamental no desenrolar do mesmo.

Sub-princípio da intensidade e concentração decisional: Carvalhal (2003) afirma que o treinar com base em intermitências máximas de acordo o modelo de jogo adoptado, vai criar o hábito no organismo de se cansar a realizar este tipo de esforço, mas também em função deste esforço a recuperar mais rapidamente.

Trabalho Realizado Por: Mário Reis; Discente do Instituto Superior de Ciências Educativas -
1º Ano do Curso Educação Física e Desporto